Resumo capitulo 7,8
Uma (nova) Introdução; Livro escrito por Luís Claudio M. Figueiredo e Pedro Luiz Ribeiro de Santi, divulgado inicialmente em 1991, Editora da PUC- SP.
O livro nos mostra a história da Psicologia, apresenta uma visão critica e contemporânea, tratando de um caminho que a psicologia percorreu para se tornar-se independente, com atividades profissionais e um olhar cultural. E para criar a psicologia como ciência foi muito complexo, pois necessitava de um objeto próprio e métodos de estudos, então a psicologia procurou entender a “psique” do ser humano, que se baseia nos comportamentos mentais, porém de um modo mais abrangente. Em meados do século XIX que a psicologia conseguiu um território próprio, levando diversos autores a definirem objetos e métodos específicos.
Para obter a eclosão da psicologia como ciência, houve as precondições culturais, e uma delas é a subjetividade privatizada, onde o ser humano sente suas próprias sensações, e vê que ele é livre, diferente e pensante, independentemente dos demais seres da sociedade. Esta relacionada também com a liberdade, e a responsabilidade de suas atitudes. Com o desenvolvimento da subjetividade privada, houve uma valorização do homem, no qual ele escolhe seus caminhos, e arca com as consequências. Esse contexto aproxima do renascimento, em que Deus se distancia e coloca o homem como centro do mundo, controlando tudo. Já no romantismo enfatiza que o homem é um ser racional, que apenas critica, pois a experiência do homem só valoriza o individualismo e intimidade. Contudo a subjetividade privatizada é uma precondição para que se construam projetos de psicologia científica.
De acordo com o livro com a modernização, o homem torna-se um possível objeto na ciência, a partir do momento que a psicologia reconhece e controla suas subjetividades e diferenças individuais. Entretanto a psicologia surge para entender o ser humano, seus comportamentos, e facilitar a convivência com o