Resumo capitulo 1,2 e 3 filosofia da educação
Podemos olhar o mundo e a nós mesmos de diversas perspectivas: do mito, da religião, do senso comum, da ciência, da arte e da filosofia. Essas abordagens compreensivas da realidade não se excluem necessariamente, mas coexistem no nosso cotidiano.
No entanto, conforme a época ou lugar, pode haver variação da ênfase que se dá alguma dessas abordagens.
O senso comum
Chamamos o senso comum o conhecimento herdado por um grupo social, cujas experiências fecundas continuam sendo levadas a efeito pelos indivíduos da comunidade.
O senso comum é fragmentário, difuso, ametódico e assistemático e, como tal, em m um primeiro momento, o que é herdado não é questionado. Caberá ao bom senso retomar criticamente os saberes e valores recebidos, para adequá-los ou transforma-los a partir da analise das novas situações vividas.
O processo do filosofar
É comum usarmos a expressão filosofia de vida para designar uma certa sabedoria que permeia as reflexões de todas as pessoas. Portanto, mesmo sem saber claramente o que é filosofia, reconhecemos que “filosofamos” nas mais diversas circunstâncias.
A filosofia não oferece um corpo acabado de conhecimentos, tampouco o filósofo detém um saber que o coloca acima de todos. A filosofia se insere na história e os temas com que se ocupa mudam de acordo com os problemas que precisa enfrentar e que exigem esse tipo de reflexão. Segundo o professor Dermeval Saviani, a reflexão propriamente filosófica é radical, rigorosa e de conjunto.
A filosofia é radical porque sua reflexão busca as raízes da questão. Portanto, a filosofia é radical por explicitar os fundamentos do pensar e do agir.
A filosofia é rigorosa porque, enquanto a filosofia de vida não leva as suas conclusões até as ultimas consequências, o filósofo especialista dispõe de um método claramente explicitado que permite proceder com rigor, garantindo a coerência e o exercício da crítica. O que torna a reflexão filosófica rigorosa varia conforme a