Resumo cap 2 e 3 desenvolvimento como liberdade
O autor acredita que o desenvolvimento tem sua base fincada na expansão das liberdades reais das pessoas. Tal expansão pode ser considerada o fim primordial e o meio principal do desenvolvimento. O fim primordial, também denominado pelo autor de “papel constitutivo”, está diretamente ligado às liberdades subjetivas (fome, sono, ler, escrever). Noutro passo, o meio principal, também chamado “papel instrumental”, relaciona-se à forma pela qual as liberdades se relacionam entre si, contribuindo para o desenvolvimento de novas liberdades. Insta destacar que a importância da liberdade como meio não reduz sua importância como fim.
As liberdades instrumentais tendem a contribuir para a liberdade global das pessoas, suplementam-se mutuamente, reforçam umas às outras e podem ser identificadas em: liberdades políticas, facilidades econômicas, oportunidades sociais, garantias de transparência e segurança protetora.
Comparando-se Índia e China, percebe-se que esta investiu muito mais em educação e a saúde, o que hoje lhe garante uma posição muito mais adiantada no uso da economia de mercado. A índia, por outro lado, mostra-se totalmente despreparada para a expansão econômica.
Constatou-se que o crescimento econômico (crescimento do PIB, por exemplo) não significa necessariamente desenvolvimento econômico, pois o impacto que o crescimento econômico gera na sociedade depende de como seus frutos são nela aplicados.
Conclusão
O impacto que crescimento econômico é capaz de gerar na sociedade está diretamente relacionado à forma como os frutos serão aplicados.
O custeio público surge como uma possibilidade, paralelamente ao crescimento econômico, de proporcionar aumento da qualidade de vida, principalmente com o investimento em educação básica e saúde. Por outro lado, a aplicação dos frutos do crescimento econômico deve ser bem direcionada para se considerar fechado o ciclo evolutivo, o que é fortalecido pela liberdade