Resumo Cap. 1 A loucura do trabalho.
A ideologia da vergonha: o livro trás a discussão sobre a doença, que era vista como vergonha, é angústia, é a destruição do corpo enquanto força capaz de produzir o trabalho.
A doença não era uma possibilidade dentro do núcleo familiar, pois as famílias eram quase que em sua totalidade patriarcais, o pai trabalha fora para trazer o sustento da família e a mãe criava os filhos e cuidava da casa, isso não permitia haver uma brecha para algum desses membros da família adoecer, pois haveria um desfalque grande, o pai não pode ficar doente, pois seus filhos poderiam passar necessidade por conta disso. Outro fator importante com relação à saúde dessa família é a visão da sociedade sobre aquele sujeito, pois este era visto como vagabundo, pois ficava doente porque queria, demorava a procurar auxílio médico e quando finalmente procurava, não apresentava mais sintomas dessa doença, reforçando então a visão que os outros tinham de que aquele sujeito era vagabundo, ficava doente porque queria. Porém a falta de um trabalho (ou emprego), também é visto como um fato vergonhoso, pois torna-se um sinônimo de doença.
Esse trabalhador, muitas vezes se submetia a trabalhos que contribuíam para o processo de adoecimento dele por necessidade, mas tendo isso em vista, o sujeito pode desenvolver estratégias de enfrentamento desta situação, podendo ser inclusive a loucura uma forma de escape.
O autor cita também a existência de um agrupamento por afinidades onde o sujeito pode encontrar “força”, pois existe a ajuda mútua, pois na ausência de um funcionário, o serviço não é deixado de lado, os demais cobrem sua parte.
Mecanização da mão de obra e os efeitos do trabalho repetitivo sobre a atividade psíquica; aqui, vale lembrar do da obra prima do cinema estrelada por Charlie Chaplin, Tempos Modernos, onde é retratada esta realidade da classe trabalhadora que se submete a um trabalho repetitivo, que pode comprometer seu estado de saúde, no filme