Resumo Açorianos
A ideia inicial era de transformar e manter o povo açoriano como agricultores, porem a segunda geração, em parte a primeira, contrariou essa lógica, se tornando fazendeiros, criadores de gado, senhores de estância. Desta forma, ocorre o aumento de riqueza e eleva-se o padrão social.
A colonização açoriana pode não ser considerada étnica, mas moral.
O Rio Grande do Sul lutava por suas áreas no Prata e precisava de gente como os açorianos, com lar organizado, família pronta, base sólida. A conquista territorial deveria ser feita por colonos seguros no seu procedimento, com ligação a pátria-mãe.
Essa ideologia, em grande parte, é consequência do Tratado de Madri, de 1750, que criou a necessidade, por parte dos portugueses, de ter no Rio Grande do Sul, um domínio territorial de seu povo.
Antes da chegada dos açorianos, a capitania de Santa Catarina foi a principal povoadora do Rio Grande do Sul, juntamente com as tropas militares aqui aquarteladas.
Para incentivar a imigração açoriana buscou-se modificar o conceito de colônia penal.
Baseado nisso, em 1737 funda-se a primeira cidade gaúcha, iniciando-se assim a busca efetiva pela colonização. (foto de Rio Grande)
Os imigrantes inscritos para colonizar o sul do Brasil foram divididos entre os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, pois tais estados estavam reunidos em única unidade administrativa, esta divisão não foi igualitária sempre favorecendo a Santa Catarina.
Os açorianos que aqui chegaram, são considerados não só fundadores de famílias, mas também de cidades e de uma estrutura sociológica e econômica altamente representativa.
Cabia ao Rio Grande do Sul entregar aos colonos recém-chegados o gado e animais cavalares referidos no edital de promessas para