Resumo " as regras do método sociológico"
Disciplina: Filosofia das Ciências Sociais
Aluna: MLA
Fichamento (por partes do texto):
DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. Tradução de Maria Isaura Pereira de Queiroz. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1972.
A processão científica dos fatos sociais é tão pouco recorrente, que é preciso que o sociólogo não se intimide com os resultados das pesquisas, se metodicamente conduzidas. Os maneiras de pensar habituais são contrários ao estudo científico dos fenômenos sociais e, por conseguinte, é preciso desconfiar das primeiras impressões. Nosso método considera os fatos sociais como coisas cuja natureza não é passível de modificação fácil, por mais maleável que seja. Ele torna a evolução coletiva dependente de combinações objetivas, definidas no espaço. Separamos o reino psicológico do social e recusamos explicar o mais complexo pelo mais simples. Nosso principal objetivo é estender à conduta humana o racionalismo científico, fazendo ver que, se a analisarmos no passado, chegaremos a conduzi-la a relações de causa e efeito. Em seguida, uma operação racional a poderá transformar em regras de ação para o futuro. Só nos sentimos tentados a ultrapassar os fatos, quando os explicamos ou dirigimos seu curso, na medida em que os julgamos irracionais. Se são inteligíveis, bastam à ciência (pois, fora deles não há mais motivo para buscar sua razão de ser) e à prática (pois, seu valor utilitário constitui uma destas razões de ser). Este texto desencadeou controvérsias quando apareceu. Foi tachado de realismo e ontologismo, mesmo declarando que a consciência, individual e social, não constituía nada de concreto, mas um conjunto mais ou menos sistematizado de fenômenos sui generis. Embora dizendo que a vida social era feita de representações, fomos acusados de eliminar da sociologia o elemento mental. Nossas fórmulas estão destinadas a ser reformadas no futuro. Com relação ao método, nunca se pode fazer mais