Resumo artigo
ESCOLA DE SAÚDE E BIOCIÊNCIAS
CURSO DE PSICOLOGIA
DISCIPLINA FISIOLOGIA (PRÁTICA)
ARTIGO: Papel das Sinapses Elétricas em Crises Epilépticas
Monique, Emanuelle, Gabriela Cleto, Gustavo, Murilo e Isabella. 2ºB Diurno.
Curitiba
2015
A comunicação elétrica foi estabelecida entre neurônios, as sinapses elétricas, como distinta da neurotransmissão química. Há então dois tipos de sinapses no sistema nervoso central, as sinapses elétricas e as sinapses químicas. As sinapses elétricas são formadas pela aposição das membranas plasmáticas de dois neurônios resultando numa estrutura de adesão intercelular com separação de apenas ~3 nm. Este tipo de junção possui complexos protéicos que formam canais iônicos através de suas membranas, os conexons. Cada conexon é composto pela interação de duas proteínas conexinas, cada uma proveniente de um neurônio. Cada conexina, por sua vez, é formada por seis subunidades com inúmeras isoformas e pode se apresentarem dois estados, aberto ou fechado. quando abertos, os conexons formam verdadeiros poros permeáveis a íons e pequenas moléculas. Durante esta comunicação não há intermediários químicos, fazendo que ela seja ultrarrápida com duração de apenas centésimos de milissegundo. Foram detectados 8 diferentes tipos de conexinas em neurônios no sistema nervoso central. O papel das junções comunicantes na geração de crise tem sido estudado com mais detalhes em modelos de epilepsia in vivo, in vitro, em simulações computacionais e em humanos. Estudos eletrofisiológicos têm implicado as junções comunicantes na geração de oscilações muito rápidas precedendo as crises. Alguns estudos indicam que as JC têm participação em crises epilépticas em seres humanos e animais.