Resumo artigo

Universidade Católica do Salvador
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Disciplina: Psicologia. Educadora: Dra. Lúcia Vaz. Educando: Fabio Almeida.

Resumo artigo
Reflexões sobre Psicologia jurídica e seu panorama no Brasil
(Fátima França –Psicóloga Jurídica)

Atualmente, a Psicologia Jurídica brasileira é uma das especialidades emergentes da Psicologia, cujos psicólogos atuam nesta área há muito tempo. No entanto, as publicações sobre o tema são diminutas, principalmente aquelas que abordam o perfil da Psicologia Jurídica brasileira. Para minimamente, tecer um espectro da Psicologia Jurídica desenvolvida no Brasil, a fonte será os Anais do III Congresso Ibero-Americano de Psicologia Jurídica, evento realizado no ano de 1999 em São Paulo.
A Psicologia Jurídica é uma das denominações para nomear essa área da Psicologia que se relaciona com o sistema de Justiça. Na Argentina, denomina-se Psicologia Forense, embora haja muitos profissionais argentinos filiados à Associação Ibero-Americana de Psicologia Jurídica, o que permite inferir a adoção do termo Psicologia Jurídica.
Aqui no Brasil o termo Psicologia Jurídica é o mais adotado. Entretanto há profissionais que preferem a denominação Psicologia Forense. Segundo o Dicionário Prático da Língua Portuguesa o termo Forense é “relativo ao foro judicial. Relativo aos tribunais”. Seguindo pelo mesmo dicionário, a palavra “jurídica” é concernente ao Direito, conforme as ciências do Direito e aos seus preceitos. Por tanto a palavra “jurídica” torna-se mais abrangente por referir-se aos procedimentos ocorridos nos tribunais.
Segundo o autor Popolo (1996, p.21) a Psicologia é uma área de especialidade da Psicologia e, por essa razão, o estudo desenvolvido nessa área deve possuir uma perspectiva psicológica que resultará num conhecimento específico. No entanto para ele o objeto de estudo da Psicologia Jurídica são os comportamentos complexos que ocorrem ou podem vir acontecer. Que por sua vez, para ele,