Resumo: artigo científico: uso de um antidepressivo dopaminérgico central para mulheres com câncer de mama
| | | | | Artigo Científico: Uso de um Antidepressivo Dopaminérgico Central para Mulheres com Câncer de Mama e Disfunção Sexual | | | | | Diferentes tipos de câncer e de tratamentos oncológicos estão, com freqüência, relacionados a disfunção sexual em ambos os sexos. A investigação indica que, em torno de 50% das mulheres que têm câncer da mama sofrem de disfunções sexuais prolongadas, aproximadamente a mesma proporção para o câncer ginecológico. | | | Diferentemente de muitos outros efeitos secundários ao tratamento do câncer, os problemas sexuais não costumam resolver-se durante o primeiro ou segundo ano depois da alta médica. Tendo em mente a qualidade de vida do paciente, os problemas da sexualidade podem ser claramente molestos, interferindo na reintegração à rotina cotidiana depois do tratamento.As mudanças na imagem corporal podem interferir com o apetite sexual, mas a repercussão dos tratamentos , como por exemplo a mastectomia, tem sido exagerada e muito estimulada pelos valores atrelados à estética corporal, os sintomas físicos debilitantes relatados durante o tratamento quimioterápico, como fadiga, náusea, anorexia e dor podem diminuir o desejo sexual. A disfunção sexual em mulheres jovens pós quimioterapia tem sido atribuída ainda à falência ovariana e menopausa prematura. A supressão ovariana depois da administração de quimioterapia tem sido observada.De qualquer forma ainda não se tem um tratamento definitivo para a disfunção sexual induzida pelo tratamento oncológico, em homens e mulheres. Esses pacientes apresenta mais obstáculos no manejo da disfunção sexual quando em comparação com pacientes deprimidos sem câncer.Infelizmente, não existem, no momento atual, medidas eficazes, para essas mulheres. A utilização de lubrificantes vaginais tópicos é recomendada rotineiramente mas