RESUMO ART 5 6
FISIOTERAPIA
ISABELLA CRISTINA DE ALMEIDA
RESUMO DOS ARTIGOS
LAGES
2015
Violência e lesões no Brasil: efeitos, avanços alcançados e desafios futuros.
Em 2007, a taxa de homicídios era de 26, 8 por 100. 000 pessoa e a mortalidade relacionada ao trânsito eram de 23, 5 por 100. 000. A violência doméstica talvez não leve a tantos óbitos, mas sua parcela de morbidade relacionada à violência é grande. Esses são importantes problemas de saúde pública que levam a enormes custos individuais e coletivos. Homens jovens, negros e pobres são as principais vítimas e os principais agressores na comunidade, ao passo que mulheres e crianças negras desfavorecidas são as principais vítimas da violência doméstica. As diferenças regionais são também significativas. Além dos determinantes socioculturais, parte da violência no Brasil tem sido associada ao uso indevido de álcool e drogas ilícitas e à ampla disponibilidade de armas de fogo. As altas taxas de morbidade e mortalidade relacionadas ao trânsito no Brasil estão ligadas ao modelo escolhido de sistema de transporte, que deu prioridade às estradas e ao uso de carros particulares, sem oferecer a infraestrutura adequada. Tal sistema está frequentemente mal preparado para lidar com as infrações às regras de trânsito. Em resposta aos maiores problemas de violência e lesões, o Brasil fez grandes avanços em termos de legislação e planos de ação. O principal desafio é avaliar esses avanços para identificar, estender, integrar e manter os bem-sucedidos.
A violência e as lesões têm sido causas proeminentes da morbidade e mortalidade no Brasil desde a década de 1980; até 2007, representavam 12, 5% dos óbitos, especialmente entre os homens jovens (83 5%). O padrão no Brasil difere de outros lugares do mundo nos seguintes aspectos: a maior parte dos óbitos é causada por homicídio ou está relacionada ao trânsito, diferentemente da maioria dos países membros da OMS, nos quais 51% dos óbitos devidos a