Resumo antropologia
Há uma ligação da antropologia social, assim com a jurídica com o imperialismo do século XIX, que caracteriza-se pela expansão territorial.
Sobre o imperialismo: há uma concepção, nessa época, de dominação ( direta ou indireta) do países não ocidentais, por parte dos Estados-nação soberanos. Estes buscavam estender sua soberania para além de suas fronteiras = ‘’bulimia territorial’’.
O imperialismo foi um subproduto de uma era de rivalidades econômico-politica entre as economias concorrentes.
- Ela não surge como uma consequência do contexto histórico, mas por uma afinidade eletiva ( não tendo sendo um efeito direito), proporcionando ao imperialismo a utilização do estudo antropológico.
Legitimação do imperialismo: Para que tal fator fosse aplicado, era preciso de uma justificação valida e legitima. Essa legitimação consistiu na ideia de uma superioridade racial. O povo, enquanto subproduto dos Estados-nação, permitiu legitimar o imperialismo.
Faz-se a partir dessa ideologia de superioridade, uma analise negativa de outros países não europeus, considerados inferiores, que se opõem a civilização ideal europeia ( que possui a identidade positiva).
A finalidade da antropologia: De modo indireto, esta serviu como um instrumento que justificava as politicas expansionistas, assim como proporcionava um maior conhecimento das colônias, corroborando o exercício da dominação – O conhecimento leva o domínio.
NORBERT ROULAND - Um saber voltado para a dominação.
A antropologia como uma espécie de subproduto do imperialismo, de modo que seu desenvolvimento dependeu da existência da dominação colonial, uma vez que investiam nela ($) para as análises dos pesquisadores.
Tipos de dominação:
-Indireta: Inglaterra, demandava maior aceitação dos costumes (inclusive jurídicos).
-Direta: França, visava a assimilação dos povos dominados.
Características da antropologia do século XIX: * Estudo