Restruturação Produtiva
Reestruturação Produtiva
Goiânia, 2014.
O Capitalismo exige um modelo de sociedade voltada a produção em grande escala e em menor tempo, dessa necessidade surgiu a urgência de uma restruturação no processo produtivo.
O simbolo dessa renovação dos meios de produção é o conhecido como Fordismo onde mais do que um modo de produção, representa também uma forma de dominação do capital, expropriando do trabalhador seu saber específico, desqualificando seu ofício e desorganizando sua forma de luta política ao individualizar o operário no interior da fábrica, subdividindo em frações o que cada um deve saber e fazer mecanicamente, reduzindo a uma repetição enfadonha a função que cada um recebe.
A organização e a gestão do trabalho baseavam-se em elementos como divisão das tarefas e, conseqüentemente, a especialização do trabalhador, separação entre execução e produção (ficando a execução a cargo dos níveis hierárquicos mais elevados), aumento do controle (buscando a certificação de que o trabalho está sendo executado de acordo com os padrões estabelecidos), entre outros. O trabalho passa a ser rotineiro, com pequeno grau de envolvimento dos operários e a produção estimulada principalmente por incentivos financeiro]
Sem a participação efetiva nas decisões e no modo em que ira proceder o trabalhador se torna separado daquilo que produz sendo assim alienado, e essa reestruturação trabalha justamente nesse fator de alienação onde o trabalhador aceita sem questionar ou tentar mudar o que é decidido para ele, o preço que ele recebe muitas vezes inferior ao que produz não é questionado pois ele se ve livre para escolher sem perceber que foi alienado.
A partir da década de 70 esse modelo de produção começou a perder eficacia devido ao aparecimento de novas exigências do mercado dai fez se necessário a criação de um modelo mais flexivel e integrado onde buscou-se a diferenciação no mercado cada vez mais