Restruturação produtiva
Ângela Maria Simões; Diego Rebouças Costa; Paulo Roberto Oliveira Santana; Matheus Gomes da Silva; Lailton Almeida da Silva.²
RESUMO:
O processo de urbanização no Brasil se deu de forma irregular em função das contradições sociais e da incoerência das ações institucionais brasileiras, provocando alterações marcantes no meio ambiente e a geração de impactos ambientais. Esse fato é evidenciado em Feira de Santana (BA). Dentre algumas realidades ambientais encontradas no espaço urbano da cidade, decorre-se a ocupação irregular dos ambientes de lagoas, que são pressionados pela expansão urbana e redundam em impactos ambientais. Diante disso, este estudo teve como objetivo analisar o estado ambiental das lagoas da Tabua e da Pindoba. Para tanto, se fez necessário realizar levantamento bibliográfico de trabalhos que abordam o tema, trabalho de campo, além de entrevistas com moradores e autarquias municipais. Trata-se de uma pesquisa qualitativa e como método de abordagem, utilizaremos o estudo de caso. Os impactos sobre as lagoas começaram com a construção BR 116 e de conjuntos habitacionais próximos às mesmas, além da implantação da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Na realização do trabalho de campo, pudemos constatar que as áreas do entorno da lagoa da Tabua há muito tempo vem sendo utilizadas para depósitos de lixo. Na lagoa da Pindoba, os impactos ambientais são mais visíveis na margem norte, pois ali se encontra a maior concentração de casas do bairro Novo Horizonte. Tanto na lagoa da Tabua quanto da Pindoba, verifica-se a poluição pontual com despejos de águas servidas diretamente nos corpos d’água, além de aterramentos. Constatamos que a cidade ainda carece de regulamentação legislativa e balizamento conceitual acerca do sistema de lagoas contido em seu espaço urbano, mas a Prefeitura tem buscado implantar parques ao redor das