Restauração de curso dágua
Curso: Engenharia Ambiental – 8º Período.
Acadêmicos: Vieira, José Teixeira, S. Campos.
Disciplina: Gestão de águas pluviais
Professor: Andrés Mancilla.
PROCESSOS DE RESTAURAÇÃO DE CURSOS DE ÁGUA E TÉCNICAS MAIS UTILIZADAS
A formação de grandes aglomerados urbanos e industriais, com a crescente necessidade de água para o abastecimento, além de irrigação e lazer, faz com que a quase totalidade das atividades humanas seja cada vez mais dependente da disponibilidade das águas continentais. Porém, grande parte dos efluentes domésticos e industriais é lançada diretamente nos corpos d’água, reduzindo cada vez mais a disponibilidade dos recursos hídricos. A utilização de fertilizantes químicos e agrotóxicos na agricultura tem modificado drasticamente as características dos ecossistemas aquáticos continentais, esses eventos acabam introduzindo substâncias tóxicas na água, inviabilizando a utilização desse recurso, ou causando o fenômeno da eutrofização artificial, que além de reduzir a qualidade da água, produz alterações em todo o ecossistema. Diante disso, a ecologia da conservação e da restauração dos corpos d’água tem uma função muito importante, visto que pesquisas nessas áreas podem ajudar o homem a utilizar a água de maneira racional, tornar viável o controle da qualidade desses ambientes e na recuperação dos ecossistemas aquáticos degradados.
A restauração de rios urbanos é uma abordagem recente no Brasil, mas que é desenvolvida há pelo menos 30 anos em países como Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e Austrália. Trazer para a realidade brasileira abordagens nesta linha é um grande desafio, pois a tradição nacional é de canalizar os rios urbanos e utilizá-los para o transporte de efluentes, além de viabilizar o sistema viário.
O QUE É RESTAURAÇÃO?
De acordo com a National Research Council (1992) restauração de ecossistemas aquáticos é definida como “o retorno de um ecossistema as condições próximas