ressonancia
Meios de Contraste em Ressonância Magnética
Em Ressonância Magnética Nuclear os mecanismos dos meios de contraste nas imagens são completamente diferentes dos que são utilizados em Radiologia Convencional. Na ressonância, substâncias paramagnéticas alteram o campo magnético local, reduzindo os tempos de relaxação longitudinal e transversal dos núcleos de hidrogênios excitados. O encurtamento do tempo de relaxação longitudinal intensifica os sinais dos tecidos na ponderação T1. Já os meios que interferem no encurtamento dos tempos de relaxação transversal produzem uma redução dos sinais dos tecidos na ponderação T2. Assim, os meios de contraste em RM são definidos como contraste por T1 e contraste por T2.
Os meios de contraste a base de gadolínio produzem contraste por T1 nas imagens. O gadolínio encurta o tempo T1 nos tecidos que passam a emitir sinal com maior intensidade (hiper intenso).
O gadolínio é um elemento da família dos metais nobres, os conhecidos terras raras, e constitui-se o meio de contraste mais utilizado em ressonância magnética.
Meios de contraste a base de óxido de ferro produzem contraste por T2. Os óxidos ferrosos usados em ressonância como o Lumirem são substâncias super paramagnéticas que produzem grandes alterações nos campos magnéticos locais. Essas alterações reduzem os tempos de relaxação transversal dos tecidos que passam a apresentar uma diminuição de seus sinais caracterizando o contraste por T2 (hipo intenso). Os meios de contraste por T2 são poucos utilizados.
No Brasil alguns serviços de vêm utilizando alternativamente o suco de açaí como meio de contraste T2 nos exames do trato digestório. A ação do suco de açaí torna a luz das cavidades gastrointestinais hipo intensas.
Características do Gadolínio:
O gadolínio é um metal pesado altamente tóxico para o organismo humano. A administração do gadolínio como meio de contraste é possível pela agregação de substâncias que evitam a fixação orgânica desses