respostas

Respostas
Geografia, pequena história crítica.
I Designam-se como Geografia: relatos de viagem escritos em tom literário; compêndios de curiosidades, sobre lugares exóticos; áridos relatórios estatístico de órgãos de administração; obras sintéticas, agrupando os conhecimentos existentes a respeito dos fenômenos naturais; catálogos sistemáticos, sobre os continentes e os países do Globo etc. Na verdade, trata se de todo um período de dispersão do conhecimento geográfico, onde é impossível falar dessa disciplina como um todo sistematizado e particularizado. Nélson Werneck Sodré de denominou-o de “Pré-História da Geografia”.
II- Estes pressupostos históricos da sistematização geográfica objetivam-se processos de avanços do domínio das relações capitalísticas de produção. O primeiro desses pressupostos dizia respeito ao conhecimento efetivo da extensão real do planeta. Isto é, era necessário para que a terra toda fosse conhecida para que fosse pensada de forma unitária a seu estudo. O conhecimento da dimensão e da forma real dos continentes era a base para a ideia de conjunto terrestre concepção basilar para a reflexão geográfica. Esta condição começa a se realizar com as “grandes navegações”, e as consequências descobertas, efetuadas pelos os europeus, a partir do quinhentismo. A constituição de um espaço mundial, que tem por centro difusor a Europa, é elemento destacado do processo de transição do feudalismo para o capitalismo.
III – a) Humboldt : Entendia a Geografia como a parte terrestre da ciência do cosmos (ciência de síntese), propondo o uso da intuição a partir da observação estética (passiva) sem privilegiar o homem.
b) Ritter: entendia que a Geografia deveria estudar os arranjos individuais de uma área delimitada e compará-los, onde o homem seria o principal elemento, tendo que compreender a predestinação dos lugares.
c) Ratzel: Ele definiu o objeto geográfico como o