responsabilidade social
A responsabilidade social sempre foi preocupação de partidos políticos e de governos, mas nas ultimas décadas tem recebido crescente atenção por parte das empresas. Num primeiro momento, elas tomaram consciência de que deveriam prestar atenção não só aos sócios ou acionistas, mas também a todas as pessoas que se relacionavam com ela, clientes, fornecedores e empregados; num segundo momento, conscientizara-se da sociedade em geral.
Nas décadas de 60 e 70 do séculos XX, em parte esclarecidas por amplos estudos científicos sobre os limites dos recursos terrestre, em parte pelos visíveis estragos causados ao meio físico pelas crescentes concentrações urbanas, a opinião pública e as empresas desenvolveram uma nova sensibilidade ambientalista ou ecológicas. Desde então, a liberdade, a amplitude e a velocidade da informação tem posto à mostra certas condutas flagrantemente antiéticas, como o trabalho infantil e propagandas de produtos prejudiciais à saúde (fumo e álcool). Dentre outros, um famoso escândalo envolveu a Nike, fabricante de artigos esportivos, por aceitar fornecedores que empregavam crianças do terceiro mundo.
Tudo isso levou a reflexões nas empresas, terminando em iniciativas como a da criação, em 1992, da Organização Não Governamental Business for social Responsability (BSR) ; recursos oferecidos por seus sócios destinam-se a ações justificadas por responsabilidade social.
Como se tem repetido, a ética é, em primeiro lugar, pessoal. A fonte dela é só a pessoa e a sua inteligência pratica. Isso exige que, para a empresa exercer sua responsabilidade social, a ética seja posta em pratica dentro da administração, e mais, no interior de cada uma das pessoas.
Hoje é de consenso que existe também um efeito em sentido inverso, isto é, que a responsabilidade da empresa pelo atendimento as necessidades sócias retorna para todas as pessoas da empresa, porque aguça a sua sensibilidade ética; o resultado final