Responsabilidade social
Inicialmente, existe uma confusão entre termos parecidos como crescimento, uso e desenvolvimento sustentáveis. O primeiro é uma contradição e não deve ser usado: nada cresce indefinidamente, nenhum crescimento é perpétuo. O segundo é aplicado somente aos recursos renováveis, que são usados dentro de sua capacidade natural de renovação. O terceiro é relacionado ao aumento da qualidade de vida humana nos limites da capacidade de suporte do ambiente em que o homem se insere.
O último surgiu da preocupação mundial crescente com o rápido declínio da qualidade de vida acompanhado e interligado ao aumento desenfreado da destruição ambiental. Então, a sociedade começou a pensar que poderia existir alguma maneira de conciliar crescimento econômico e conservação do meio ambiente. Para examinar esta questão mais a fundo, precisamos entender em que consiste exatamente este "crescimento econômico".
Resumindo, ele está baseado no lucro dos negócios, os quais devem crescer a uma taxa maior que a taxa de juros em que foi contraída a dívida, e no crescimento do produto interno bruto (PIB) de cada país. Os juros refletem o quanto se espera que a economia cresça, e ao mesmo tempo obriga a economia a crescer somente dentro dos limites destes juros. Assim, se considerarmos as taxas médias que encontramos histórica e atualmente, seria impossível um crescimento tão elevado durante um longo período de tempo, em um planeta finito como o nosso.
O PIB é um índice que não leva em conta as perdas do patrimônio natural em prol da produção como prejuízo de um país, o que o torna extremamente superestimado e bastante falso, considerando os ganhos reais de riqueza e qualidade de vida para cada pessoa num país. Ainda assim, para se considerar um crescimento real, é preciso que o PIB