Responsabilidade social, normas e certificações
A normatização é um processo característico de grandes empresas porque envolve grande investimento financeiro, organizacional e humano. Para as pequenas, a normatização ocorre geralmente por pressão da concorrência e de grandes empresas compradoras ou contratantes de serviços. As várias normas existentes não se resumem, porém, à padronização de procedimentos. Elas propiciam à empresa uma ampla reflexão a respeito das ferramentas de gestão a serem utilizadas para garantir o planejamento da evolução sustentável. Elas implicam, sobretudo, a mobilização interna necessária para realizar um diagnóstico detalhado e confiável do comprometimento da organização. Nesse sentido, as normas são também parte da estratégia das organizações. Podemos distinguir dois tipos de normas de acordo com os objetivos de seus promotores.
Há aquelas que são publicadas por mecanismos oficiais de normatização, entre as quais destacamos:
• ISO 14000 (meio ambiente);
• ISO 9000 (qualidade);
• CE EMAS (ambiental);
• BS 8800 (condições dignas de trabalho);
• BS 8855 (ambiental)
O mercado incentivou a criação de instituições que normatizassem certos elevados padrões de gestão em áreas como segurança e condição do trabalho, entre outros. Neste domínio, as normas de maior destaque são:
• SA 8000 (direitos sociais)
• OHSAS 18001 (riscos/acidentes)
• AA 1000 (prestações de contas)
Especificamente na área de RSE, o Brasil já possui sua norma de responsabilidade social, que tem caráter de sistema de gestão e propósito de certificação.
• ABNT NBR 16001
Também possuem normas de responsabilidade social os seguintes países:
• Inglaterra (BS 8900)
• Austrália (AS 8003)
• França (SD 21000)
• Israel (SI 10000)
• Japão (EC S2000)
• Itália (Q-Res)
• Alemanha (VMS)
Com base na demanda mundial sobre o tema da responsabilidade social, está em andamento e previsto para 2009 a criação de uma terceira