responsabilidade Social no Turismo
CELSO SUCKOW DA FONSECA - CEFET/RJ
TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO
ROBERTO MORELLATO SEABRA
RESPONSABILIDADE SOCIAL NO TURISMO
RIO DE JANEIRO
2013
ROBERTO MORELLATO SEABRA
RESPONSABILIDADE SOCIAL NO TURISMO
Apresentação de um caso real-hipotético para avaliação AD2 de Ética.
Curso de Tecnologia em Gestão de Turismo – CEFET-RJ
Profª Karla Godoy.
RIO DE JANEIRO
2013
INTRODUÇÃO
Esse relato é uma reflexão sobre o turismo com responsabilidade social, ao discutir a temática a partir do enfoque da sociabilização das pessoas que, em caráter permanente ou provisório, são portadoras de necessidades especiais. Discute também o que seja sociedade inclusiva e turismo inclusivo: uma sociedade onde o turismo é redimensionado, aberto a todas as pessoas, oferecendo espaços acessíveis e adequados e dispondo de recursos humanos capacitados para o atendimento, o que requer mudanças comportamentais e atitudinais que diminuam o preconceito em relação às pessoas com necessidades especiais e evitem a segregação.
RELATO
“Iguais, porém diferentes”. Esta frase expressa um dos pontos-chaves dos estudos culturais nos últimos anos, que é a questão da diferença, o que na Antropologia denominamos de alteridade. Mas, como tudo neste país, desde quando as leis são colocadas em prática? Desde quando negros, mulheres, crianças, velhos, deficientes, pessoas faveladas, entre muitas outras minorias, são tratadas como os outros “iguais” que estão no alto da pirâmide social? As diferenças, que deveriam ser utilizadas para garantir a igualdade de direitos e deveres, são muito pouco refletidas, discutida e até mesmo questionadas, naquelas “igualdades” discrepantes, que alteram ou aumentam as diferenças sociais, culturais e econômicas que vivenciamos. Embora o turismo ainda seja observado a partir de um enfoque predominantemente econômico, no qual o lazer e as viagens são vendidos como