Respiratorio
Definição:
Situação em que os esforços respiratórios estão ausentes por mais de 10 segundos (não há movimentação do tórax ou fluxo de ar pelas vias aéreas).
A respiração depende:
Da adequada concentração de oxigênio no ar inspirado,
De passagem de ar pela garganta, laringe e traqueia estejam desimpedidas,
Da ação muscular rítmica ativada no tórax e no diafragma para entrada de ar nos pulmões,
Da circulação adequada de sangue para transportar oxigênio dos pulmões ao cérebro e outros órgãos importantes, e que este sangue retorne aos pulmões.
Etiologia:
A parada respiratória pode resultar de uma obstrução de vias aéreas (corpo estranho, anafilaxia etc.), afogamento, acidente vascular encefálico, inalação de fumaça, overdose de drogas (opióides, benzodiazepínicos etc.), choque elétrico, trauma físico, soterramento e estrangulamento.
Clínica:
É sinais de iminente de parada respiratória o “sinal universal da asfixia”, a incapacidade de falar, tosse fraca e ineficaz, cianose e sons respiratórios agudos ou ausentes. A perda repentina do nível de consciência a pode ser a primeira manifestação da parada respiratória.
Nesses casos, deve-se sempre avaliar a presença de movimentos respiratórios e a presença de pulso central (preferencialmente carotídeo). Em adultos, comumente a parada respiratória é consequência da parada cardíaca por hipoxemia e a reanimação deve englobar tanto a massagem cardíaca como a respiração artificial, se as funções respiratórias não forem restabelecidas dentro de três a quatro minutos, as atividades cerebrais cessarão totalmente, ocasionando a morte.
Diagnóstico:
Depois de constatada a perda da consciência do paciente, deve-se solicitar ajuda e iniciar a avaliação da parada por meio da abertura das vias aéreas (como manobra de inclinação do queixo mais elevação da cabeça, ou manobra da tração da mandíbula). O atendente deve aproximar-se do rosto do paciente e checar se a