Instrumentos musicais
Alguns filósofos e musicólogos afirmam que a música nasceu com o homem, como consequência do ritmo. Outros, baseiam a sua opinião na necessidade que o homem sentiu de exteriorizar os seus sentimentos, partindo do princípio que a primeira manifestação musical foi o canto, que traduzia alegria e tristeza. Podemos também considerar que o homem começou por imitar a natureza que o cercava. Esta imitação responde ao desejo de formar a realidade para obter uma maior força mágica. Encontra-se em algumas pinturas, por exemplo, elementos irreais, como seis pernas para representar movimento, o que pode ter uma intenção simbólica. Estes símbolos têm mais uma função mágica do que uma função estética. O facto de imitar o movimento, o de representar a imagem de qualquer animal que tinham a intenção de possuir, o animal que desejavam caçar. As primeiras imitações sonoras do homem da pré-história, foram unicamente através do som dos movimentos corporais acompanhados de sons vocais, eles pretendiam completar a possessão do animal na sua essência, a sua alma. Pensa-se que os primeiros sons estruturados e articulados fundamentados na imitação sonora com base na linguagem foram o caminho da criação de uma linguagem própria que passou pela expressão pessoal e pela imitação dos sons da natureza. Assim, a ordenação dos sons com intenção comunicativa e expressiva deram origem à música. Em muitas linguagens atuais (primitivas) um mesmo som pronunciado de diferentes alturas pode ter vários significados. A variedade de formas de expressão oral e auditiva do planeta é imensa. O uso dos instrumentos musicais tem a sua origem na necessidade de utilizar sinais acústicos, como informações de caça, aviso de perigo, comunicação entre membros da mesma tribo, etc. Quando o ser humano tomou consciência de si, procurou as respostas do que não entendia: as primeiras respostas foram