resistência a fadiga
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Departamento Acadêmico de Mecânica
Curso Superior de Tecnologia em Mecatrônica Industrial
RESISTÊNCIA A FADIGA
ALUNOS:
ALEXANDRE PEREMIDA
LUIS GUILHERME ROSSET VIEIRA
RICARDO DALLA PRIA
THIAGO GROLA
1. INTRODUÇÃO
A falha por fadiga é a mais comum nos materiais. Cerca de 60% a 90% das falhas ocorrem devido ao “cansaço” do material. Ela ocorre em estruturas sujeitas a tensões ou deformações dinâmicas e oscilantes, e na maioria das vezes acontecem repentinamente sem nenhum tipo de aviso. A fadiga reduz a capacidade de carga do material lentamente, através de fissuras, que formam as trincas e se propagam com o aumento dos ciclos de tensões. São comuns em pontes, aeronaves, guindastes, veículos terrestres e ferroviários e equipamentos de máquinas.
1.1 – Histórico
A origem da palavra “fadiga” vem do latim, e significa “cansaço”. Na época em que essa definição surgiu, era desconhecido esse mecanismo, e era comum dizer que o material “cansava”. O interesse em estudar esse processo aumentou quando o aço começou a ser mais usado na produção de estruturas. Um acidente ferroviário na França foi a primeira pesquisa sobre o processo de fadiga em metais, em meados de 1842. Foi analisado e descoberto a causa do acidente: uma falha de fadiga no eixo frontal da locomotiva. No ano seguinte, engenheiro escocês W. J. Rankine estudou os eixos de um vagão que apresentaram falhas após um período de serviço. Ele disse que o material havia cristalizado e se tornado frágil devido a tensões flutuantes. Foi percebido aí o perigo das concentrações de tensões em componentes. O problema era que o material era produzido com as tecnologias da época. A experiência obtida era de estudos com cargas dinâmicas. Cargas oscilantes eram novas e não se tinha