Resistência interna de um voltímetro
Temos como objetivo encontrar o valor da resistência interna do voltímetro e do amperímetro que foram utilizados no experimento, e também reconhecer as situações nas quais a presença desses instrumentos podem implicar em erros de leitura, como na obtenção do valor da voltagem e da corrente elétrica do circuito.
2. Introdução
Iremos definir alguns elementos importantes para a fundamentação teórica desse experimento. Um desses elementos importantes para essa fundamentação é o galvanômetro.
1 GALVANOMETRO
O galvanômetro é um dispositivo constituído por uma bobina pivotada no centro de um ímã permanente, que é acoplada simultaneamente a um ponteiro e a uma mola helicoidal. Com esse dispositivo é possível a construção de voltímetros e amperímetros, de grande precisão, baixo custo e alta aplicabilidade.
O princípio de funcionamento do galvanômetro se dá pela passagem de uma corrente elétrica sobre sua bobina, criando um campo magnético e conseqüentemente um torque sobre a bobina, tendo como resultado a deflexão do ponteiro. Ao cessar a corrente, o torque restaurador da mola leva o ponteiro a sua posição de equilíbrio (zero da escala), levando-nos a concluir que a deflexão do galvanômetro é diretamente proporcional a corrente elétrica que passa pela sua bobina. Se a bobina obedecer à lei de Ohm, podemos concluir que a deflexão do ponteiro também é proporcional à voltagem entre os terminais da bobina.
2 AMPERÍMETRO
O amperímetro ideal deve ter resistência zero para que não ocorra alteração da corrente que atravessa o circuito. Porém, o amperímetro real sempre possui uma resistência finita de baixo valor. Desta forma, a conexão um amperímetro ao circuito resultará num valor de corrente menor que na ausência do aparelho. Por isso devemos conhecer o valor dessa resistência para podermos calcular o erro causado pela presença do amperímetro (1). Quando o circuito possui resistores com baixos valores de resistência, o erro citado acima se