RESISTÊNCIA DOS MATERIAS II

Nas solicitações compostas trataremos de tensões geradas por duas ou mais cargas puras. Na prática é difícil encontrarmos um tipo de sistema que está sujeito apenas a um esforço, frequentemente os corpos estão submetidos a vários tipos diferentes de cargas simultaneamente. Na maioria das vezes estudamos as tensões separadas, mas na prática é diferente. Em todas as situações reais encontramos mais de uma tensão aplicada, pois as cargas são excêntricas. As tensões podem ser normais (compressão, tração, flexão e flambagem) ou tangenciais (cisalhamento e torção). Quando a carga é combinada envolvendo essas tensões podem ser do mesmo tipo ou não. Caso seja, basta somá-las, mas se forem diferentes temos que usar a fórmula da tensão ideal.

σid=0,35σn+0,65√(σn^2+4τt^2 ) σn=tensão normal τt=tensão tangencial

Portanto devemos estar preparados para lidar com uma ou mais tensões, pois no meio real, nas construções, no dia-a-dia as forças que atuam em vigas, pilares e outros são algumas vezes diferentes do que o engenheiro propôs. Assim os números de tensões torna-se mais abrangente (número maior de tensões). Com esse estudo mais realista e por meio de ensaios ou experiências com o comportamento do material, acaba-se por conseguir estabelecer as condições de equilíbrio do corpo, levando-se em conta as deformações nele cravadas.

Protótipo

Ao fazermos este protótipo tivemos como intenção mostrar que duas ou mais tensões pode reagir juntas. Este protótipo é feito com aço CA 25, cujo diâmetro é 5,06 mm, sua distância do ponto de referência até o gancho é 163 mm. Os testes mostraram que ao adicionar um peso com até 1,9 Kg acontecerá a flexão, juntamente com a compressão e ao travarmos desprezamos a flambagem.

Bibliografia Resistência dos materiais / R.C Hibbeler; tradução Joaquim Pinheiro Nunes; revisão técnica Wilson Carlos da Sila – São Paulo; Pearson Hall, 2004. Books, 1995.