fabricação do Cimento
Elaborado por Michael Douglas
História do Cimento
Já no Antigo Egito era utilizada um material feito de gesso calcinado como aglomerante. Entre os gregos e romanos, eram usados solos vulcânicos das proximidades de Pozzuoli ou da ilha de santorini, que endureciam depois de misturadas com água.
Em 1786 o inglês John Smeaton criou uma mistura resistente através da calcinação de calcários argilosos e moles. Esse é o marco da criação do cimento artificial. Em 1818, o francês Vicat obteve resultados semelhantes aos de Smeaton, pela mistura de componentes argilosos e calcários. Tempos depois, Em 1824, o construtor inglês
Joseph Aspdin queimou conjuntamente pedras calcárias e argila, transformando-as num pó fino. Percebeu que obtinha uma mistura que, após secar, tornava-se tão dura quanto as pedras empregadas nas construções. A mistura não se dissolvia em água e foi patenteada pelo construtor no mesmo ano, com o nome de cimento Portland, que recebeu esse nome por apresentar cor e propriedades de durabilidade e solidez semelhantes às rochas da ilha britânica de Portland.
Composição Química do Cimento
Processos de Fabricação
O processo de fabricação do cimento inicia-se pela extração de matéria-prima.
As instalações das fábricas de cimento geralmente estão próximas as jazidas de calcário (CaCO3) e argila, minimizando assim os custos de transporte da matériaprima.
A extração desses matérias se realiza em lavras de superfície, com auxílio de explosivos .
As matérias-primas selecionadas são depois dosificadas, tendo em vista a qualidade do produto final (clínquer).
Essa dosagem é efetuada com base em parâmetros químicos pré-estabelecidos.
O calcário e a argila são colocados em uma máquina onde são misturados e triturados, saindo desse processo com a aparência de uma espécie de areia, que é chamado de ‘cru’(mistura finamente moída).