Resistência de Buva
DE SANTA CATARINA A DOSES CRESCENTES DE GLYPHOSATE
COSTA, F. R. (CAV/UDESC – Lages/SC – flav_regina@hotmail.com), ANSOLIN, H. H.
(CAV/UDESC
–
Lages/SC
–
humbertoansolin@yahoo.com.br),
STINGHEN,
J.
C.
(CAV/UDESC – Lages/SC – jcstinghen@hotmail.com), GMACH, J. R. (UDESC – Lages/SC
–
jr.gmach@yahoo.com.br),
leonardo.carvalho@udesc.br),
CARVALHO,
COELHO,
C.
L.
B.
M.
M.
(CAV/UDESC
(CAV/UDESC
–
–
Lages/SC
–
Lages/SC
–
cileide.coelho@udesc.br)
RESUMO – O objetivo foi testar biótipos de buva (Conyza bonariensis), provenientes de lavouras anuais de Santa Catarina, com suspeita de resistência ao herbicida glyphosate.
Plantas de três biótipos (S – Lages, R1 – Papanduva, e R2 – Campos Novos), que não foram controladas com doses de até 2.880 g e.a ha-1 no campo, foram expostas a doses crescentes de glyphosate (0 a 1.440 g e.a. ha-1), quando apresentaram três pares de folhas, e cresceram em ambiente controlado (câmara de crescimento). Ao final de 21 dias da aplicação do herbicida, a massa fresca das plantas foi avaliada. A dose requerida para reduzir a massa fresca em 50% foi de 105, 211 e 15.092 g e.a. ha-1, respectivamente para os biótipos S, R1 e R2. Os biótipos R1 e R2 resistiram a doses 2,0 e 143,1 vezes maiores que o biótipo S. O biótipo R2 é resistente ao glyphosate, enquanto R1 pode apresentar resistência em baixo nível.
Palavras-chave: Conyza bonariensis, N-(fosfonometil)-glicina, Dose-resposta.
INTRODUÇÃO
A resistência de buva (Conyza bonariensis) a glyphosate (inibidor de EPSPS – 5enolpiruvilchiquimato-3-fosfato sintase) não é novidade, mas a identificação de novos bióticos, em áreas onde ainda não haviam sido detectados, indica que o problema está longe de ser resolvido e, ao contrário disso, evidencia que está aumentando. No Brasil, o único caso de resistência a glyphosate dessa espécie de buva ocorreu em 2005,