Resistores não ôhmicos
1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Existe uma dependência entre a tensão aplicada e a corrente que circula em um circuito. Quando se aplica uma tensão entre os terminais de um elemento, verifica-se que a intensidade da corrente que o atravessa depende da tensão nele aplicada. Denomina-se resistência elétrica de um componente, a razão entre a tensão nele aplicada e a intensidade da corrente que o atravessa, resultando na equação:
V= R.i (Lei de Ohm)
Onde:
R = resistência em ohms (Ω)
V = tensão em volts (V) i = corrente em amperes (A)
A equação acima foi formulada em 1827, por Georges Simon Ohm (1787-1854); ela estabeleceu as bases da Eletricidade e da Eletrônica. A primeira lei de Ohm estabelece que a razão entre a diferença de potencial e a corrente elétrica em um condutor é igual à resistência elétrica desse condutor. Vale salientar que a explicação foi desenvolvida tendo como base um condutor de resistência constante. É por isso que condutores desse tipo são chamados de condutores ôhmicos. A unidade de resistência elétrica no sistema internacional é o ohm (Ω).
Materiais não ôhmicos como o próprio nome já diz são materiais que não seguem a primeira Lei de Ohm, ou seja, não variam sua resistência de forma proporcional a corrente elétrica e a tensão. Os não-ôhmicos possuem uma peculiaridade: os valores de corrente não são proporcionais aos valores de DDP que é aplicada aos seus terminais como os resistores ôhmicos, tanto que quando representada num gráfico, resultará numa curva. Um exemplo de resistor não ôhmicos pode ser a lâmpada incandescente, como será mostrado logo mais, ela não obedece a lei, logo, a resistência não é proporcional a corrente e a tensão.
A seguir podemos observar a aplicação da lei de ohm em resistores ôhmicos e não ôhmicos, e suas devidas curvas graficamente:
2 - OBJETIVO
Determinar as resistências das lâmpadas incandescentes sob condições variadas de temperatura.
3 - MATERIAIS UTILIZADOS
Lâmpadas