resistencia revolucionaria

13030 palavras 53 páginas
MANUAL PRÁTICO DE RESISTÊNCIA REVOLUCIONÁRIA NÃO­PACÍFICA

Nota do autor ou: Porque a não­violência beneficia o estado

“Seja pacífico, cortês, obedeça as leis, respeito a todos; mas se alguém colocar as mãos em você, mande­o para o cemitério”. A frase é de Malcom X, visionário, ativista político pela causa negra e acima de tudo, revolucionário. Em uma época onde negros e minorias sequer tinham seus direitos civis mais básicos garantidos, Malcom faria o impensável, se levantando contra a burguesia e o estado, clamando aos oprimidos para utilizarem a violência como único método revolucionário de embate contra os opressores. A história nos ensina a cada dia que não há espaço para o pacifismo na guerra entre classes. Os pilares que sustentam esse tipo de regime estadista pró­capital só nos leva a crer, diante da mais pura violência por parte dos órgãos de repressão, que a conversa e a negociação não serão opções viáveis diante do som das granadas e dos fuzis.
A repressão é uma parte constituída e um dos principais pilares da democracia capitalista, um sistema de autoridade que necessita, antes de tudo, de legitimidade e consenso, representando o controle e a definição dos limites em que se pode ter um “cidadão livre”.
Peter Gelderloos, em seu esclarecedor livro “Como a não­violência protege o estado”, cita no primeiro capítulo: “Frequentemente, os pacifistas preferem caracterizar­se como os certos ao invés de defenderem suas posições com argumentos. À maioria das pessoas que ouviram argumentos sobre a não violência ser­lhe­á familiar a ideia de que a não violência é o caminho da dedicação e disciplina, e que a violência é a
“saída fácil”, uma entrega a

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