resistencia revolucionaria
Nota do autor ou: Porque a nãoviolência beneficia o estado
“Seja pacífico, cortês, obedeça as leis, respeito a todos; mas se alguém colocar as mãos em você, mandeo para o cemitério”. A frase é de Malcom X, visionário, ativista político pela causa negra e acima de tudo, revolucionário. Em uma época onde negros e minorias sequer tinham seus direitos civis mais básicos garantidos, Malcom faria o impensável, se levantando contra a burguesia e o estado, clamando aos oprimidos para utilizarem a violência como único método revolucionário de embate contra os opressores. A história nos ensina a cada dia que não há espaço para o pacifismo na guerra entre classes. Os pilares que sustentam esse tipo de regime estadista prócapital só nos leva a crer, diante da mais pura violência por parte dos órgãos de repressão, que a conversa e a negociação não serão opções viáveis diante do som das granadas e dos fuzis.
A repressão é uma parte constituída e um dos principais pilares da democracia capitalista, um sistema de autoridade que necessita, antes de tudo, de legitimidade e consenso, representando o controle e a definição dos limites em que se pode ter um “cidadão livre”.
Peter Gelderloos, em seu esclarecedor livro “Como a nãoviolência protege o estado”, cita no primeiro capítulo: “Frequentemente, os pacifistas preferem caracterizarse como os certos ao invés de defenderem suas posições com argumentos. À maioria das pessoas que ouviram argumentos sobre a não violência serlheá familiar a ideia de que a não violência é o caminho da dedicação e disciplina, e que a violência é a
“saída fácil”, uma entrega a