Resinas compostas
Os primeiros materiais que surgiram no mercado eram quimicamente ativados e possuíam alta contração de polimerização, desgaste acentuado, mudanças de cor e falta de adesão à estrutura dentária. Desde então, grandes avanços ocorreram, e em 1977, surgiram às resinas microparticuladas (resinas com pequenas partículas inorgânicas) e em 1978 às resinas foto ativadas ou fotopolimerizáveis (3).
Ainda em relação às resinas compostas, sabe-se que suas propriedades físicas e mecânicas são amplamente influenciadas pela quantidade, tamanho e distribuição de suas partículas. A resistência mecânica do material se correlaciona diretamente com a fração volumétrica das partículas inorgânicas e que o alto conteúdo de finas partículas melhora a resistência e a dureza das resinas compostas (4).
A revolução promovida pela nanotecnologia chegou até a Odontologia e permitiu o desenvolvimento de materiais com menores partículas e consequente melhores propriedades mecânicas. Inicialmente, com a produção de resinas compostas nano-híbridas, que são resinas micro-híbridas com nanopartículas adicionadas (na ordem de menos de cem nanômetros) até partículas maiores que 0,7 micrômetros (5), seguida das resinas nanoparticuladas que possuem partículas de carga entre 0,1 e 100 nanômetros (6). A adição das nanopartículas na composição desses materiais contribuiu para a manutenção do brilho superficial das restaurações ao longo do tempo, pois prolonga a longevidade do