Resenha2
Resenha Texto 2
MORGAN, G. Paradigmas, metáforas e resolução de quebracabeças na teoria das organizações. In: CALDAS, M. P;BERTERO, C. O (coord). Teoria das
Organizações. São Paulo: Atlas, 2007, pp 1233.
O texto pretende analisar como os teóricos compreendem seu objeto de estudo e como eles podem se distanciar do modo ortodoxo de pensar. Para exemplificar como a maneira de pensar o mundo(e as organizações) são mediados pelo ambiente social, e o quanto é necessário se afastar de uma antiga visão de mundo para poder pensar algo novo, o autor Morgan fala sobre a vida de um rapaz que sempre viveu na zona rural, e outro que vivia na zona rural e mudouse para a cidade, as perspectivas e o modo de vida de ambos iniciouse de forma igual, mas com as mudanças de ambiente um deles obteve uma nova visão de mundo.
Para poder entender a ortodoxia das organizações é preciso entender também a relação da teorização e as visões de mundo que a teoria reflete. O conceito de paradigma é importante para entender essa relação, e Kuhn identifica paradigma como realidades alternativas e denota uma visão implícita da realidade. A análise do papel dos paradigmas na teoria social deve desvendar os pontos centrais que caracterizam e definem uma visão de mundo. Esse papel dos paradigmas foram explorados por Burrel e Morgan, que disseram que a teoria das organizações pode ser analisada sob quatro amplas visões de mundo:
● Paradigma funcionalista: de caráter objetivo e regulador, assume a ciência social como neutra, e considera a sociedade como algo distante do observador.
● Paradigma interpretativista:caráter subjetivo e regulador, defende que a realidade da sociedade é fruto da experiência do observador.
● Paradigma humanista radical: