Resenha
O texto coloca a evolução e produtividade dos equipamentos tecnológicos frente às habilidades humanas. Apresenta-se um cenário onde empresas contratam computares no lugar de pessoas, gerando desemprego, sinalizando que as inovações tornam as habilidades humanas, até então indispensáveis, desvantajosas. Fato leva a discussão sobre as competências que o indivíduo deve desenvolver para se adequar a esse cenário.
Esse é um processo irreversível, pois a tecnologia esta presente em todos os setores produtivos é versátil, traz benefícios e tende a continuar crescendo. As “competências” que o computador apresenta podem superar as habilidades humanas em tarefas que exijam habilidade de reconhecer padrões e de entabular uma comunicação complexa. Habilidades essas, até então, insubstituíveis do trabalho humano.
Com a recessão nos Estados Unidos em 2007 a 2009 foi possível notar a dificuldade de reinserção no mercado de trabalho por parte dos desempregados e, em contra partida, o aumento dos investimentos em equipamentos e software. A esse respeito Brynjolfsson e MacAfee acreditam ser um reflexo do processo tecnológico e excessivo, onde a mão de obra humana cada vez mais se torna substituíveis.
O avanço tecnológico trouxe como benefício o aumento da capacidade produtiva, todavia tem como consequência a diminuição das oportunidades de trabalho. Isso porque nem as instituições, nem as habilidades humanas acompanham o compasso tecnológico.
De a acordo com Brynjolfsson e MacAfee é possível uma reversão desse quadro se compreendermos uma junção do trabalho humano com as máquinas, onde ao invés de concorrer os homens aprendam a movimenta-las
Mesmo com ao avanço tecnológico as pessoas ainda levam vantagem em atividades que envolvam intuição, criatividade e capacidade de resolução de problemas. Esses são fatores que podem diminuir a discrepância entre tecnologia e mão de obra humana, gerando assim um progresso econômico real.
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