Resenha

COLUNA VERTEBRAL LOMBAR
Contribuição dos Métodos de Diagnóstico por imagem na Avaliação da Espondilólise

O artigo retrata da doença Espondilólise que é uma alteração da coluna vertebral que tem uma prevalência maior em homens e indivíduos fortemente ativos ou em atletas que realizam com frequência exercícios físicos. Ela está também relacionada com vários fatores como a idade, herança genética, raça e nível de atividade.
Na maioria dos casos ocorre o deslizamento de uma vértebra (L5 chamada de quinta Lombar) sobre o sacro, isso acontece porque a L5 tem um defeito congênito num lugar da vértebra chamada de pedículo, em alguns casos não apresenta sintomas, ou seja, é assintomática.
As alterações dessa doença Espondilólise, podem ser encontradas em exames de Radiografias, Tomografias Computadorizadas (TC) e Ressonância Magnética (RM).
No exame de Raios-X foram utilizadas três incidências (AP, Oblíqua e Perfil) e os seguintes fatores técnicos:
Foi utilizada a incidência AP com angulação de 30 graus para permitir uma avaliação adequada dos istmos nesta região, permitindo uma visão praticamente frontal dos mesmos, com mínima distorção, encurtamento ou sobreposição dos corpos vertebrais.
Posicionamento do Paciente- o paciente deve estar em decúbito dorsal, com joelhos flexionados e a cabeça no travesseiro.
Tamanho do RI- 35x43 cm, longitudinal
Raio Central- Direcionar o RC perpendicular ao RI, centralizando no nível da Crista Ilíaca (espaço L4-L5). Este RI maior incluirá as vértebras lombares, o sacro e possivelmente o cóccix. Centralizar RI ao RC, DFR mínima 100cm.

A incidência Oblíqua foi utilizada para demonstrar o sinal clássico de cão escocês de Lachapèle (colar/amputação do pescoço do cão) é o defeito radiotransparente no istmo de L5.
Posicionamento do Paciente-o paciente deve estar em semidecúbito ventral (OAD e OAE)
Tamanho do RI- 30x40 cm, longitudinal
Raio Central- Direcionar o RC paralelo ao RI; Centralizar em L3 no nível da margem costal