Resenha
O uso de plantas para a cura de doenças tem sido uma prática quase tão antiga quanto a existência do homem. Em um pequeno município do Maranhão, chamado Lago do Junco, e essa prática se dava tanto em razão da falta de recursos da comunidade para adquirir remédios quanto da ausência de um posto médico onde as pessoas pudessem ser atendidas.
Foi uma forma de melhorar sua qualidade de vida, por meio da implantação do Horto e da Farmácia Fitoterápica, que foi resultado do Fórum de Desenvolvimento Local, 2 em 1999, e que teve como principais parceiros a Prefeitura Municipal, a Paróquia São José e as lideranças locais.
Sua vegetação predominante sempre foi a palmeira de babaçu, com propriedades medicinais: bom como antinflamatório, bom para o estômago.
As quebradeiras de coco sempre fizeram parte da paisagem local, uma das suas últimas conquistas foi a sanção da lei municipal do " Babaçu Livre", que lhes deu o direito de poder entrar nas áreas dos cocais sem mais terem de pagar para os donos das terras. Outra conquista dessas guerreiras foi a criação da Cooperativa de Quebradeiras de Coco de Ludovico.
Quanto à educação, era dada por parte da Prefeitura. No entanto, o material didático não era suficiente. A inexistência de biblioteca.
A saúde verificava-se a ausência de um posto médico.
Em 1997, iniciou-se implantação de programas voltados à á rea de saúde pública, com o objetivo de minimizar os problemas ligados à saúde, atuando na prevenção, controle e erradicação de doenças e agravos existentes na comunidade.
Quanto à medicação fitoterápica, de um modo geral, todos usavam e grande parte dos moradores possuía plantas em casa. As ervas mais usadas pela comunidade eram: erva-cidreira, camará, batata de "purga", capim limão, boldo, bacurau, hortelã, folha de laranja, malva-do-reino etc.
Essa era a realidade do município quando, em 1999, o governo federal por meio do Programa Comunidade Ativa em parceria com o Sebrae implantou no município uma