Resenha
De forma bastante intrigante, é apresentado um polêmico acontecimento cuja sentença encontra-se muito distante de ser consenso no meio jurídico, já que, não só se trata do cumprimento ou não de determinada lei, mas também se volta para uma discussão de fundo moral.
Em meados de Maio de 4299, data fictícia escolhida pelo autor, cinco espeleólogos foram vitimas de um acidente que fechou a saída da caverna que estavam explorando. No entanto, o resgate enfrentou diversas dificuldades para conseguir retirar os personagens da prisão onde se encontravam. Porém no vigésimo dia na caverna eles conseguem fazer comunicação com as vítimas através de um rádio transistorizado, nessa comunicação Roger Whetmore, porta voz do grupo, questiona sobre o tempo que conseguiriam sobreviver sem comida, tendo em vista as dificuldades que ainda seriam enfrentadas para resgate, com respostas negativas e após os explorados terem silenciado por oito horas, Whetmore restabelece comunicação e indaga a possibilidade de sobrevivência caso se alimentassem de carne humana, o médico respondeu que provavelmente sim, então os exploradores recorreram as autoridades religiosas, políticas, médicas e ninguém aceitou participar da decisão.
Após isso a equipe de resgate não recebeu mais nenhuma mensagem do grupo. Quando o grupo foi libertado, soube-se que no vigésimo terceiro dia após entrarem na caverna, Whetmore tinha sido morto e servido de alimento aos seus companheiros, a idéia teria sido do próprio, que sempre carregava no bolso um par de dados, assim então seria decidido na sorte quem seria sacrificado. Ainda que pouco antes do sorteio Whetmore tivesse proposto adiar tal decisão por mais uma semana os colegas não