Resenha
Este é um dos primeiros livros dele que leio, e o que faz valer a pena ler ‘sobre a verdade e a mentira no sentido extra-moral’ é, principalmente porque é bem interessante ter contato em qualquer altura de nossos estudos com o texto para refletirmos um pouco a respeito do que é o conhecimento. Ninguém consegue ficar indiferente a Nietzsche, quer goste dele ou não. Este texto nos mostra toda a sensibilidade do filosofo, que utiliza uma linguagem quase poética (por isto muitos não o consideram filosofo, e sim, poeta), para tratar da discussão sobre a construção da verdade pelo homem, esta verdade que rege seu mundo pelo universo da razão.
No início é contada uma pequena fábula, para se manter comparado à visão de que o conhecimento diante a história universal pode ser pequena e uma invenção, acima de tudo. As primeiras palavras em seu texto são de critica e rejeitação ao comportamento da humanidade diante da natureza. Ele debocha dos pensadores que vêem por toda a parte os olhos do universo no ser humano, assim ele demonstra o quanto é lamentável, ilusório, transitório, sem finalidade e gratuito fica o intelecto humano dentro da natureza. Nietzsche nos relata através de sua comparação a uma mosca, é que nós, seres humanos, somos muito soberbos em ter um pensamento egocêntrico de que somos a razão de toda existência, o centro de todo universo, já que nós utilizamos nosso intelecto para desenvolver capacidades como o raciocínio abstrato, a linguagem, a subjetividade e a resolução de problemas. Escondemo-nos por trás de nossa intelectualidade para evitarmos ser prejudicados pelas conseqüências do engano, uma vez que procuramos saciar-se da verdade para satisfazer nossos próprios interesses e quando isso não se faz necessário, o evitamos. Em outras palavras, esta fabula demonstra o