RESENHA
Até a primeira metade do século XX o termo juventude não existia. Ou se era criança ou adulto, porém a vida urbana e a ‘rebeldia juvenil’ moldaram essa realidade e hoje temos os adolescentes.
Após a Segunda Guerra Mundial surgiu um estilo musical chamado rock in roll, porém os adultos o desprezou diferentemente dos jovens que ouviam e fizeram de suas letras e costumes um espelho.
Foi a primeira ‘Revolução Cultural’ onde somente os jovens foram atingidos, mas como houve um grande impacto na sociedade o termo ganhou força e começou a ser popularizado.
Diante desse cenário nasce a cultura alternativa ou também conhecida como contra-cultura. Uma marcante característica desse grupo era a negação ao sistema político estabelecido naquele período.
Os jovens foram vistos como pessoas que entendiam e criticavam o modelo cultural e político da sociedade. Nesta época o direito de ser jovem já estava estabelecido e a liberdade passa a ser uma conquista.
O modelo de se vestir, os costumes, estilos, gostos e a maneira de viver estava em uma constante transformação.
‘Juventude não é liberdade em um sentido político. É uma emancipação do tédio, do previsível, da tradição. É atingir um potencial máximo: a habilidade de ser a pessoa que você quer ser. Trata-se da liberdade de escolher como se relacionar; de experimentar coisas novas; de cometer erros. A juventude entende que toda liberdade tem limites e que ser adaptável é a única forma de ser livre.’
Em um momento a liberdade deixa de ser associada aos mandamentos da cultura alternativa, pois a juventude identifica uma maneira de não apenas fugir do sistema e sim fazer uso dele de maneira independente, surge assim o termo Indie.
Segundo o estudo realizado, o Youth Mode pode dividir-se em: Mass Indie, Acting Basic e Normcore. Cada momento com suas