Resenha
INTRODUÇÃO
Segundo Moraes e Menezes (2002) a seca é um fenômeno natural que tem registro no nordeste desde a sua colonização sendo já em 1534 o primeiro relato desse desastre natural. O nordeste brasileiro é tradicionalmente conhecido como região problema, em períodos de secas essas regiões que sofrem por escassez de água passam por problemas de cunho sociais gravíssimos. Podemos observar no contexto histórico da seca, desde sua origem, a migração de populações para áreas mais provindas de água. De inicio essas migração se dava de modo interno, migravam para onde tinham rios, grandes reservatórios de água, mais sempre dentro de sua região. E com essas migrações essa população carente era vitima de oligarcas que detinha o poder e colocavam sobre sua proteção em troca de voto e trabalho. É a tão conhecida política paternalista, voto de cabresto que manteve no cenário político brasileiro durante décadas.
Para Moraes e Menezes (2002) ao se focalizar a dimensão da seca não consegue vislumbrar muito do que a história repetição de cenas de fome e sede, embora tenha um caráter natural e aconteçam na mesma região, a seca mistura aspecto sócios econômicos e políticos e é bem complexo não em sua origem, como fenômeno natural, mais em sua essência, ou seja, nas medidas governamentais tomada de combate, isso porque na esfera pública de poder as verbas destinadas são desviadas e não chega a quem realmente precisa o processo migratório se dar neste ambiente de fome e miséria, migra se porque necessita de melhores condições de vida para si e para seus entes queridos.
Não tratáramos nesse trabalho sobre a história de muitas secas que açolaram essas terras, mais sim dos problemas sociais geradas por esse fenômeno, mais especificamente das migrações que acometem tantos nordestinos a ser retirado de sua terra natal para se deslocarem a grandes centros urbanos em busca de melhoria de vida e ate mesmo da própria sobrevivência como sustento.
O objetivo