Neste capítulo “O exílio do Sagrado”, Rubem Alves nos mostra através da comparação entre a Idade Média e a sua atual época (Ano de 1999) como a temática religião é tratada pelo ser humano. O texto começa falando sobre a importância dos símbolos e o que fazemos com eles. Levando em consideração a existência do hábito de tratar as coisas culturais como se fossem naturais através do processo de reificação. Esquecendo de que, na verdade, elas foram inventadas durante a história e constituíram uma nação. Nos próximos parágrafos Rubem Alves expõe a vontade que nós, seres humanos, temos de “saber o que é religião” e define que esta se dá a partir de uma rede de símbolos. O autor explica o uso dos “símbolos vitoriosos” e dos “símbolos derrotados” para demonstrar seu uso. Para se entender o conceito de religião deve se, antes de tudo, saber compreender os símbolos e não os materializar. O período da Idade Média, onde o sagrado adquiriu uma concretude e uma onipresença fazia com que o mundo invisível estivesse mais próximo, e fizesse mais sentido do que as realidades materiais. Este é um exemplo da historia de como se deu o processo de compreensão dos símbolos. A discussão da temática começa a partir do momento em que é feito pelos filósofos a pergunta “Para quê?”. Eles se entregavam á investigações dos sinais que pudessem indicar o sentido de cada uma e todas as coisas. Perguntando-se acerca de suas finalidades estéticas, éticas e humanas. A dúvida surge quando a ação é frustrada em seus objetivos. Porém, durante esse período os que duvidavam e questionavam eram vistos como loucos, ignorantes ou pessoas que não respeitavam as tradições (A resposta está no divino). O fato é: de dentro do mundo da imaginação, fantasia, elas sempre se apresentam como solidas. Para os medievais não havia fantasias, seu mundo era sólido, apresentava fatos comprovados por evidências. Aqui se dá a referência para com o mundo atual. A atitude dos medievais era