resenha

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Bruxas: figuras de poder

Bruxas: figuras de poder

Antes mesmo de explicar o que aconteceu com as “bruxas”, é preciso entender as modificações que aconteceram no final da Idade Média e inicio da Idade Moderna. Mudanças econômicas sociais e culturais tiveram grande influência sobre a perseguição ás “bruxas” visto que era uma figura feminina e ameaçava a soberania tantos do estado como da religião católica que tem seu Deus como uma figura masculina.
A sociedade que antes era rural, com a vinda do capitalismo teve uma migração sendo que a sociedade precisava de mão de obra para manter o comércio. Havia uma sociedade onde os burgueses e reis estavam de olho no poder que até então estava na mão da Igreja Católica. Diante dessa situação de interesse algumas pessoas se colocaram contra algumas práticas da igreja católica como a venda de indulgências, que era vendido ás pessoas para obter salvação, tendo um alto lucro com a venda das mesmas.
Sendo assim surge o protestantismo que discordava das práticas da igreja católica e inclui uma nova religião, apoiado pelos reis que almejam o poder mediante a fé das pessoas. A igreja teve uma resposta mediante o protestantismo que foi chamado “Contra Reforma” uma tentativa de recuperar o poder, usando assim de punições severas aos considerados desvirtuados.
Ai entra a figura das “Bruxas” a qual não é exatamente aquela imagem da bruxa que foi construída no imaginário e reproduzida em contos de fadas e filmes, representadas geralmente por velhas horrendas com roupas de farrapos, chapéus pontudos, cheia de verrugas e voando em suas vassouras às gargalhadas, este personagem, com exceção dos contos, filmes e festas à fantasia, absolutamente, não existe.
Desde a antiguidade, as mulheres tinham um papel essencial na cultura, eram prestigiadas por seus dons naturais (a menstruação, a gravidez, a amamentação) e seus conhecimentos medicinais através das plantas, frutas e raízes. Enquanto a mulher tinha em seu exercício