Resenha
“[...] Relações mais intensas e duradouras ou menos intensas e passageiras. Todas nos marcam, de uma forma gratificante e/ou traumática. É com toda essa carga das experiências anteriormente vividas que nos jogamos em novas experiências de relacionamentos grupais. (CARLOS, A.S.)”.
O texto apresentado por Sérgio Antônio Carlos, fala das várias formas de participação grupal que temos ao longo da nossa vida. O autor nos primeiros parágrafos irá comentar da forma que se dá a inserção nesses grupos, ou seja, muitas vezes pode ser de forma seletiva e outras, de forma natural, a qual nem nos damos conta que estamos inclusos, muitas vezes sendo carregados. Não podemos deixar de lado a categoria de grupos organizados com finalidades específicas, um exemplo são os grupos religiosos ou governamentais, esses podem estar a serviço da transformação social ou manutenção. Ou seja, vivemos rodeados de grupos, e somos atores, interagimos neles, desde quando nascemos, mesmo que nos negamos em participar de alguns deles,nossa constituição se dá através de um grupo; família, escola, levando em conta que o autor faz referencia ao conceito de grupo como: A reunião de duas ou mais pessoas com um objetivo comum de ação, quando refletimos sob o conceito primário do autor podemos pensar erroneamente que os grupos são uma forma de padronizar todas as pessoas segundo as características do mesmo, porém se aprofundando no conceito, Segundo Lane (1986) fica claro que a função do grupo é definir papeis levando a definição da identidade social dos indivíduos. O autor apresenta dois modelos de grupo, um baseado na tradição Lewiana que fala de um grupo coeso e estruturada, linear e com relações equilibradas, equitativas, lembrando até um socialismo onde todos cooperam se respeitam e as pessoas se amam, já o outro conceito de grupo, diz que este é o lugar onde as pessoas possam mostram suas diferenças, deixando com que cada um, possa contribuir com sua singularidade, e a