Resenha
A história se passa em Londres em 1930, conta a história de J.M. Barrie que é um escritor famoso vivendo um casamento problemático e também com uma peça que não agradou ao público, por mostrar a sociedade uma imagem dela mesma que não a agradou, pois a arte é uma expressão, uma provocação, e é exatamente esse sentimento que desagrada o público que ao se identificar com o que vê se sente incomodado.
Em busca de inspiração para uma nova peça, Barrie a encontra ao fazer sua caminhada diária pelos jardins Kensington, em Londres. É lá que ele conhece a família Davies, formada por Sylvia, que enviuvou recentemente, e seus quatro filhos. Barrie logo se torna amigo da família, ensinando às crianças alguns truques e criando histórias fantásticas para eles, Inspirado por esta convivência, Barrie cria seu trabalho de maior sucesso a história de Peter Pan. Barrie traz a questão do sonho que existe no espirito humano, que é o da juventude eterna, ao se encantar com as crianças e principalmente com Peter que ainda não havia superado a morte do pai que morreu de câncer, ele volta a escrever só que com diferente de antes, como se algo naquelas crianças tivesse despertado algo que há muito tempo ele já havia perdido. Em busca da terra do nunca é um filme que demonstra o quanto a fantasia pode ser importante na vida das pessoas. Relata que viver de realidade e até no que deveria ser entretenimento, por só realidade, é extremamente chato e enfadonho.
Para Bosi a arte é construção e vemos isso no decorrer do filme, na forma como Berrie vai aos poucos montando sua história, juntando tudo aquilo que ele pode captar, de acordo com suas emoções, porem a arte também é conhecimento e a cada momento em que o autor vai se envolvendo e conhecendo aquela família, vai se tornando mais fácil e claro a formação dela.
A cena mais emocionante pra mim se passa quando ele vai encenar a peça já finalizada para a viúva Sylvia, e ela pode em fim ir a Terra do Nunca e