No artigo intitulado “Avaliação de Empresas: da Mensuração Contábil à Econômica”, o Prof. Dr Eliseu Martins aborda aspectos relacionados com a avaliação patrimonial da empresa e as formas de mensuração. Segundo o autor, a Avaliação Patrimonial das empresas, tem gerado ao decorrer do tempo grandes conflitos acadêmicos e profissionais, oriundas de criticas relacionadas com a utilidade da contabilidade. Percebe-se a variedade de formas de avaliar uma organização, desde o custo histórico, baseado nas transações ocorridas, passando pelo Custo Corrente, considerando a reposição dos fatores de produção sendo consumidos, avaliando cada ativo e passivo pelo seu Valor Líquido de Realização e chegando ao Valor Presente dos Fluxos de Caixa Futuro. Analisa-se que esses modelos podem ser tratados como alternativos em uma organização, pois deve-se verificar a praticabilidade do modelo dentro da atividade da empresa. No longo prazo, independente da forma escolhida, todas chegaram a um mesmo resultado, dado em última estância pelo caixa, sendo que, os únicos fatores, que no longo prazo, podem divergir com a mensuração do lucro são a inflação e o custo de oportunidade. A contabilidade atual deveria levar em consideração esses dois fatores. Conclui-se que todo lucro é ou implica na figura do caixa; as formas de avaliação, a capitalização do Juros sob Capital Próprio entre outros. Dessa forma, as organizações não devem escolher apenas um modelo para avaliar sua empresa, e sim buscar vários afim de buscar uma melhor qualidade para sua empresa, visando o que é oferecido por cada modelo, e assim utilizar os processos de forma integrada, trabalhando com o melhor de cada modelo.