Resenha
O artigo de Mariluce Brade Teixeira, narra a pesquisa realizada por ela, numa turma da pré – escola da rede publica, localizada na zona suburbana de Cuiabá, e apresenta questionamentos relevantes sobre a importância de como se inicia o aprendizado da “etiqueta escolar”.
A obra tem uma ótima organização a autora, nos apresenta de forma didática a experiência vivida dentro da sala de aula como pesquisadora e observadora, tomando-a como objeto de estudo, tendo por base autores como John Gumperz, Susan Florio, Maffesoli entre outros, que vem mostrando com estudos naturalísticos aspectos da rotina da sala de aula até então não revelados.
O artigo é constituído por 5 seções, as quais possibilitam o leitor o entendimento da relação entre aluno/professor, no primeiro contado da criança com a escola e com a nova “etiqueta”. Extraordinariamente, a autora explica como é entrar numa sala de aula sem a intenção de ensinar, mas sim de observar.
Na primeira seção travessia a autora relata como é difícil e assustador para ela entrar numa sala de aula, sem a intenção de ensinar, somente para ouvir e investigar o modo como a professora interage com seus alunos, dando ênfase para o desconhecimento dos alunos com a “etiqueta escolar” que quer dizer comportamentos apropriados a esse novo espaço social e ao processo da criança virar aluno.
Na segunda seção, As bóias, a autora relata a investigação da interação entre professor/aluno onde em todo o tempo se misturam os sistemas formais com os informais, procurava compreender o cotidiano escolar, mostra – los a “visão de fora” com a “visão de dentro”. Procura explorar ao máximo sua investigação e pesquisa, pois principal via para coletar os dados é a observação.