Profiling
Existem dois fatores de extrema importância na realização de um profiling: o modus operando (M.O.) e o comportamento. O modus operando pode trazer-nos pistas acerca do ofensor. Existe a ideia de que o ofensor está susceptivel de cometer um particular tipo de crime, num particular padrão. Contudo o profiling é baseado na premissa de que o modus operando pode levar a informações sobre o ofensor e que as características da cena do crime podem revelar a personalidade do ofensor. O comportamento ajuda a decifrar o tipo de personalidade ou os motivos do crime. Portanto o mais importante que o técnico de profiling observa na cena do crime é tudo aquilo que possa indicar a personalidade do ofensor.
A lógica por trás desta abordagem é a de que o comportamento reflecte a personalidade, e examinando o comportamento, o investigador poderá ser capaz de determinar que tipo de pessoa é responsável pela ofensa. Ao fazer o profiling , o profiler anota as descrições físicas, os traços individuais, algum comportamento estranho e regista qualquer coisa que o ofensor faz ou disse durante o ataque. Também é importante registar a informação sobre os “passos” que o ofensor usou para evitar ser detetado, o método do homicídio, ou a maneira como aborda as vítimas, como também as notas sobre o género, faixa etária, raça, ocupação e registo criminal do ofensor.
Objetivos do profiling:
O profiling é sobretudo usado quando o ofensor não deixa qualquer evidência física no local do crime. É utilizado de forma a reduzir a lista de suspeitos.
Segundo Douglas and Olshaker, […] ” o profiling criminal é na maior parte das vezes utilizado por cientistas comportamentais e pela policia de forma a direcionar a investigação para a queles que possuem certas características comportamentais e de personalidade que são reveladas pela maneira como o crime é cometido.” […]
[…] “o objetivo principal é auxiliar a policia local a limitar e diminuir a lista de suspeitos para