resenha
Adaptado do trabalho de Suely Alencar Rocha de Holanda – psicóloga
Referência: HOLANDA, Suely Alencar Rocha de. Bebês prematuros na UTI: a maternidade em questão. Estilos clin., São Paulo , v. 9, n. 16, jun. 2004 . Disponível em . acessos em 22 out. 2014.
Credenciais da autora: Psicanalista, mestre em Psicologia Clínica pelo IP-USP, professora do Dep. de Psicologia da UFRN.
Resumo do artigo: Trabalho desenvolvido pela autora num hospital público com a equipe técnica da UTI neonatal e as mães em torno da questão da psicanálise aplicada.
Segundo HOLANDA, os recursos atuais da terapia intensiva existente propicia aumento do índice de sobrevivência dos Rn’s prematuros e de baixo peso.
Por se tratar de um setor fechado e por um rigor asséptico, ela analisa que por causa disso havia certa distância da mãe e familiares ao bebê.
Devido a internações prolongadas, percebe-se outro problema – o abandono. Ao se constatar,houve uma revisão preconizada pelo Ministério da Saúde para promover a humanização no atendimento perinatal.Possibilita o contato mais precoce possível dos pais com o bebê viabilizando o vínculo afetivo.Diz também que a equipe deverá contar com o profissional psicólogo,este deve ser treinado a estabelecer essa aproximação com os pais,trazendo conforto,alivio,caracterizando um elo e não uma distância a criança internada.Produz essa sensibilidade a essa criança já tão sofrida por procedimentos e aparelhagens.
A autora cita o método mãe canguru, muito conhecido por nós¹ integrantes da equipe de saúde neonatal. Esse método já existe em praticamente em toda rede de UTI’s neonatais do Brasil.É o contato do RN prematuro ou de baixo peso ligeiramente vestido em contato com o peito de um adulto.Já é comprovado que esse método é eficiente,pois diminui o tempo de internação,produz estímulo(também psicomotor),e aproximação da afetividade dos pais,já que esse elo deve ser novamente conquistado pela