Resenha
A maquina de execução foi criada pelo antigo comandante, que assumia inúmeras funções na colônia, segundo o oficial, que também colaborou e participou de todos os trabalhos até a conclusão do aparelho.
O explorador se mantinha indiferente, mas o oficial falava sobre a máquina enquanto realizava alguns ajustes no aparelho. A máquina possuía três partes, que com o passar dos anos receberam denominações spécie de tatuador com agulha de aço de grandes dimensões que escreve na carne da vítima qualquer frase que deseje o operador, mormente a correção da falha cometida pelo réu. O Explorador e o Oficial conversam em francês, língua que não é falada na Colônia. O soldado assiste sem entender a explicação do instrumento que o supliciará com a inscrição “Devo obediência aos meus superiores”. Uma vez que o Explorador compreende o que irá acontecer, repele vivamente o procedimento. O Oficial tenta então convencer o Explorador através de sua devoção servil à máquina e ao cruel sistema da Colônia, reafirmando a legitimidade do procedimento. Percebe, contudo, que essa forma de retribuição está condenada, considerando inclusive que a presença do Explorador na Colônia tem exatamente este objetivo. Ele acredita que o explorador, um estrangeiro de prestígio e respeitado pelo novo Comandante, possa convencê-lo (ao Comandante) a restaurar a fama e glória da máquina. Quando o Explorador rejeita, o Oficial cai em desespero. O condenado e o soldado, neste momento, comem arroz juntos. Não suportando a recusa do Explorador em ajudá-lo, o Oficial decide libertar o Prisioneiro e tomar seu lugar no instrumento, indicando para receber a inscrição de “Ser justo”. A máquina tem piti e ele acaba sendo empalado pelas