resenha
Esse artigo é oriundo da dissertação de mestrado do autor: MORATO, Márcio P. Futebol para cegos (futebol de cinco) no Brasil: leitura do jogo e estratégias tático-técnicas, defendida na Faculdade de Educação Física da Unicamp, em 2007 e financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Márcio Pereira Morato
Docente da Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto (EEFERP-USP). Bacharel, licenciado, mestre e doutor em Educação Física pela Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas (FEF-UNICAMP). Bolsista do Programa de Estágio de Doutorado no Exterior (PDEE-Capes) na Faculdade de Desporto da Universidade do Porto (FADEUP-Portugal). Pesquisador na área: análise do jogo nos esportes coletivos/paralimpicos.
(Texto informado pelo autor)
Resumo
O futebol de 5 é exclusivo para cegos.Existem relatos que no Brasil, na década de 50, cegos jogavam futebol com latas ou garrafas, mais tarde, com bolas envolvidas em sacolas plásticas.As partidas normalmente são em uma quadra de futsal adaptada com uma banda lateral (barreira feita de placas de madeira que se prolonga de uma linha de fundo à outra, com um metro e meio de altura, em ambos os lados da quadra, evitando que a bola saia em lateral, a não ser que seja por cima desta), mas desde os Jogos Paralímpicos de Atenas também vem sendo praticado em campos de grama sintética, com as mesmas medidas e regras do futebol de salão.A bola possui guizos, necessários para a orientação dos jogadores dentro de quadra. Daí a necessidade do silêncio durante o andamento da partida. Através do som emitido pelos guizos, os jogadores podem identificar onde ela está, de onde ela está vindo e podem conduzi-la.
A resenha.
A obra começa falando sobre a paixao dos Brasileiros pelo futebol.Desde crianças os brasileiros recebem bolas e uniformes dos clubes preferidos dos pais ou parentes; torcem por determinados clubes; assistem aos jogos; são