resenha
O texto de Moço (2014) aborda sobre o desenvolvimento de experiências científicas com crianças, onde relata que, quem convive ou leciona para os anos iniciais do ensino fundamental sabem que os pequenos não cansam de perguntar e esta é uma forma que utilizam para conhecer o mundo. Por isso, os professores devem ficar atentos e aproveitarem a força dos “por quês”?, como fez a professora Inês do 1º ano da Fundação Bradesco, que transformou seus alunos em pequenos cientistas, o que lhe rendeu o troféu de Educação Nota 10 no Prêmio Victor Civita de 2008, mostrando como o conhecimento científico explica problemas do dia-a-dia.
Moço (2014) ressalta que, ao ensinar Ciências nos anos iniciais, deve-se respeitar a faixa etária. Mas, isso não significa substituir os termos científicos ou deixar os textos com diminutivos esperando que as crianças entendam melhor. Pois, no trabalho de pesquisa pode incluir a leitura em livros e revistas antes mesmo de as crianças saberem ler. Além de ser uma atividade de alfabetização, a prática contribui para que todos aprendam a buscar informações específicas.
No artigo elaborado por Campos et al (2012), os mesmos afirma que os educadores, em sua maioria, não tem gosto pela física e segurança para ensinar conceitos relacionados a fenômenos da natureza. E, chamam a atenção para a situação incômoda que é aguardar a criança alcançar o último ano do Ensino Fundamental para estudar conceitos relacionados às ciências da natureza.
Diante disso, desenvolveram uma pesquisa, tendo como foco a abordagem da física nos anos iniciais, procurando saber: quais são as contribuições da utilização de situações-problema como metodologia para a abordagem de temas relacionados à física em aulas de ciências em salas dos anos iniciais?
O estudo envolveu crianças, com idade entre 7 e 10 anos, e utilizaram situações-problema que evolvam atividades experimentais para oportunizar aos alunos um contato direto com o