resenha

777 palavras 4 páginas
Por Marcelo Hailer

Quando apareceu a primeira matéria informando que o cineasta Eduardo Coutinho tinha sido assassinado esfaqueado pelo filho no último domingo (2), muita gente não acreditou e chegou a se cogitar a possibilidade de ser uma trollagem, mas não, minutos depois todos os portais da internet noticiavam o trágico fim daquele que é considerado um dos principais documentaristas do Brasil e do mundo. Tanto é que, em qualquer conversa sobre cinema e quando se caía no gênero documentário, o nome dele era naturalmente citado.

Mas, Eduardo Coutinho não se tornou a figura que é apenas pela qualidade de seus trabalhos, mas também pelas suas opiniões quase sempre corrosivas e irônicas. A jornalista Mariana Simões conversou com Coutinho, em 2011. Questionado se o documentário é uma extensão do jornalismo, Coutinho não mede palavras pra dizer: “Questões gerais eu odeio. Se você me pergunta a diferença do documentário pra ficção nós não vamos sair do lugar. Não, eu fiz nove anos de jornalismo para a TV Globo, trabalhei três anos em jornal também, até fui jornalista, dirigi filmes para o Globo Repórter. Mas eu, desde que eu saí do Globo Repórter, tudo que eu faço é contra o jornalismo”, disse Eduardo Coutinho.

Eduardo Coutinho partiu, mas, o seu trabalho ficou e com certeza vai influenciar muitas gerações de documentaristas. E graças à rede, hoje podemos ter acesso com facilidade ao seu material: os documentários, entrevistas e outros.

Trajetória: do Sertão a Copacabana

Eduardo Coutinho (1933-2014), além de ser documentarista, trabalhou em jornais, teatro e no programa Globo Repórter entre as décadas de 1980 e 1990 e chegou a cursar direito na USP, mas não concluiu a faculdade. O seu primeiro contato com o cinema foi no Seminário do Masp. Logo depois, Coutinho vai para França estudar cinema no Institut des Hantes Études Cinématographiques (IDHEC).

O início de sua carreira no cinema se dá com a ficção, quando faz parcerias na direção e no roteiro com

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